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Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia. A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor.
Caraterísticas:
- - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta. - - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão. - - Adições: ventitilador. - - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato. - - Fragmentações: en saiar, a noitecer. - - Inversões: pipoca/picoca. - - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.
Orientações:
Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas. Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar. Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.
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Tem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação. A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação. A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação. Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos. No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos.
Bibliografia:
JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática. https://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htm https://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html
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