Disortografia e Disartia

Disortografia

 

Simaia Sampaio

 

 

 

 

 

 

       Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.

A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor.

 

 

Caraterísticas:

 

-   - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.

-   - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.

-   - Adições: ventitilador.

-   - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.

-   - Fragmentações: en saiar, a noitecer.

-   - Inversões: pipoca/picoca.

-   - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.

 

Orientações:

 

Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.

Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.

Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.

 

 

 

Disartria

 

Simaia Sampaio

 

 

 

 

 

Tem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação.

A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação.

A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação.

Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos.

No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos.

 

 

Bibliografia:

 

JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de    Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.

https://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htm

https://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html